Uma história de sobrancelhas e como o Microblanding as salvou
Há mais de um ano que decidi mudar as minhas sobrancelhas. Não gostava do design. Eram finas e davam imenso trabalho na sua manutenção. Tinha de as depilar todas as semanas e, mesmo assim, quase todos os dias saltavam uns pelos à vista. A pinça já era um acessório de companhia na minha mala.
E é esta história que vos quero contar. A minha história e a das minhas sobrancelhas. Sinto que esta partilha é importante, não tanto pela história à volta das sobrancelhas, mas sim por tudo o que aprendi.
Uma simples história de uma mulher que não gostava das suas sobrancelhas. Mas é desta simples história que retirei uma grande lição. Esta ensina a nunca desistir, mas sim a mudar a trajetória para atingir o final pretendido. Há histórias assim. Nem todas são como imaginamos e nem todas acontecem da forma como queremos e idealizamos.
Falemos, então, de sobrancelhas. Das minhas em concreto.
Queria mesmo mudá-las. Não só por achar que uma sobrancelha mais robusta e mais natural enaltece o olhar de qualquer um, mas também para diminuir o tempo que tinha de dedicar-lhes.
E foi, então, que decidi deixá-las crescer ao natural. A ideia era deixar todos os pelinhos crescer e, depois, fazer o design. Achava eu que seria um processo fácil e de apenas alguns meses.
Fui a uma esteticista, de quem gosto muito, e pedi-lhe que me ajudasse nesse processo natural. Sempre muito pronta e atenciosa, apoiou-me na minha decisão.
No entanto, passou um mês. Depois mais um. Passaram meses atrás de meses e os pelos cresciam de forma livre demais. Até que as falhas começaram a aparecer.
Começava a ficar desiludida e a pensar que seria quase impossível alcançar o que idealizei, de forma natural.
Nem sequer me passava pela cabeça um qualquer processo de estética. Não só pelo investimento económico, mas também porque a minha convicção de que era capaz de o fazer sozinha iria por água abaixo.
Para que não se notassem tanto as falhas, comecei a incluir na minha rotina matinal, a maquilhagem das sobrancelhas. Não é que fosse uma tarefa que me demorasse muito tempo, mas tinha de o fazer 7 dias por semana. Não saía de casa e nem sequer abria a porta, se não tivesse as sobrancelhas maquilhadas. Muito constrangedor!
Posso mesmo dizer que esta situação não me deixava nada confortável e abalou a minha autoestima. Sempre dei muita importância à minha imagem. Gosto de estar bem e de me sentir bonita. A nossa autoestima, o autocuidado e gostar de nós próprios, é essencial para uma vida em pleno.
Estava a começar a sentir-me triste e frustrada por não estar a conseguir atingir o meu objetivo e pensei, várias vezes, em desistir e voltar ao ponto inicial. Já estava cansada de ter de acordar todos os dias e maquilhar as sobrancelhas. Não me sentia bem comigo própria. Desistir estava mesmo nos planos. Era a forma mais fácil de não ter de me preocupar mais.
Mas, teria eu passado mais de um ano com umas sobrancelhas que mais pareciam as de um gorila, para agora desistir?
Foi aqui, neste momento, que percebi que o meu objetivo era o final feliz da história e não o caminho percorrido. Há histórias e histórias. Algumas são mais importantes pelo seu caminho do que propriamente pelo seu final. Mas nesta história é o contrário. O mais importante era o final feliz e não o caminho a percorrer. Portanto, engoli a mania do “eu consigo fazer tudo sozinha” e decidi procurar ajuda profissional.
Óbvio que, mesmo depois de tomar esta decisão, bem ponderada e falada com as pessoas mais próximas, insegura como sou, questionava-me imensas vezes se valeria a pena o esforço e o investimento. Bem, mas não iria saber se não experimentasse.
Lembrei-me que uma amiga tinha feito Microblanding e que, pela sua experiência, tinha corrido muito bem. Ela, que já era linda, e ficou ainda mais deslumbrante.
Uau… era mesmo o que precisava para mim. Uma técnica mágica que transformasse as minhas sobrancelhas de gorila em sobrancelhas de princesa. Agendei logo uma primeira avaliação na clínica que a minha amiga recomendou.
E aqui começou o processo de transformação que tanto queria. E com os resultados que queria. Sim, porque os resultados são mesmo os que imaginei. E a história terminou com uma mulher que já abre a porta de casa sem sequer se lembrar que tem sobrancelhas.
Abaixo, partilho toda a minha experiência durante o processo do Microblanding e falo-vos sobre todos os passos desta técnica que faz magia.
O que é o Microblanding?
É uma técnica japonesa, que consiste em “desenhar” fios naturais de pelos, com o objetivo de preencher falhas, dar volume ou mesmo refazer completamente a sobrancelha.
Clínica onde fiz o Microblanding
Foi-me recomendada a clínica “Saúde da Cabeça aos Pés”, em Paredes, por uma amiga que já lá tinha feito Microblanding.
A técnica especializada no Microblanding é a Patrícia Barbosa que, além de muito profissional, é a simpatia em pessoa e tem umas mãos de fada.
1.ª Consulta - Aconselhamento
Queria saber tudo e, principalmente, se o resultado seria mesmo como imaginava.
Fui extremamente bem recebida, pela própria Patrícia, que fez uma análise minuciosa ao meu tipo de pele e pelo. Disse-me que aquelas falhas resultavam do número de anos que tinha de depilação. Ou seja, de tanto depilar esta zona, a raiz do pelo acabou por desaparecer.
Aconselhou, logo, o Microblanding, por esta técnica dar um look natural à sobrancelha.
Fiz imensas perguntas sobre todo o processo e vi todas as minhas dúvidas esclarecidas, que já vos vou contar.
Como é o processo de Microblanding?
O Microblanding é feito em duas sessões, com intervalo de um mês entre cada uma.
Na primeira sessão, a Patrícia começou por fazer o design das minhas sobrancelhas, tendo em conta o formato do meu rosto e, claro, o que eu pretendia. E ficou perfeito à primeira.
De seguida, retirou todos os pelos em excesso (à volta da moldura da sobrancelha), que é o que vai ficar a mais e vou ter de continuar a depilar.
E partiu para a próxima etapa. Com um aparelho chamado Tebori (que mais parece uma caneta), onde se insere uma pequena lâmina formada por micro agulhas, desenhou fios de pelos, com bastante precisão, em todos os espaços vazios da minha sobrancelha. Para ser mais precisa, fez pequenos rasgos na minha pele com um objeto constituído por agulhas bem afiadas. Neste pequeno rasgo da pele é inserido um pigmento, cuja cor vai de encontro ao tom do nosso pelo.
Esta primeira intervenção demora, em média, uma hora e trinta minutos.
Saí de lá imensamente feliz, de brilho no olhar e com umas sobrancelhas lindíssimas.
Na segunda sessão, a Patrícia avaliou o estado da pigmentação e da minha pele. Como estava tudo muito bem, fez apenas um retoque. Voltou a usar o Tebori para preencher as falhas e a aplicar a pigmentação.
Na imagem abaixo podem ver o antes e depois das das sessões de Microblanding.
Cuidados a ter após cada sessão de Microblanding
Estes cuidados são fundamentais para o sucesso da técnica do Microblanding. A Patrícia deu-me todas as indicações de como cuidar, desinfetar e hidratar as sobrancelhas. Teria de ser um processo diário, durante uma semana, três vezes ao dia.
- Com a ajuda de uma compressa, limpar bem a sobrancelha com soro fisiológico;
- Depois de limpa, aplicar uma boa camada de vaselina para hidratar;
Não é muito agradável sair de casa com as sobrancelhas empastadas de vaselina, por isso, durante o dia, aplicava uma camada mais fina, que quase não se notava, e à noite aplicava uma camada mais generosa.
Outros cuidados que se deve ter, após a sessão de Microblanding:
– Não molhar as sobrancelhas com água, até dois dias após cada sessão;
– Não limpar com gel de limpeza do rosto;
– Não apanhar sol. Nenhum. Nada. Nem com protetor solar.
– Não aplicar qualquer tipo de produto de maquilhagem;
– Evitar sauna, piscina e transpiração excessiva;
Segui à risca todos os conselhos e o resultado foi espetacular.
Durabilidade da técnica de Microblanding
O Microblanding pode durar entre 6 a 12 meses, dependendo do tipo de pele e cuidados diários.
Que cuidados podemos ter para que a pigmentação tenha uma boa durabilidade?
– Não friccionar demasiado a sobrancelha aquando da rotina diária de skincare;
– Não usar produtos esfoliantes ou abrasivos nas sobrancelhas;
– Não usar produtos que possam retirar a pigmentação do Microblanding;
Vou fazer tudo com muito cuidado e seguir estes conselhos à risca para que só tenha de lá voltar daqui a 12 meses.
Não quero reencontrar o Tebori muito cedo. Não gostei “dele”. Tem uma personalidade dilacerante.
A pergunta que mais me fizeram: o Microblanding dói?
Considerando os meus olhos inchados nas fotografias abaixo, só posso dizer que sim. Na verdade, doeu-me bastante, mas é óbvio que depende da sensibilidade à dor de cada pessoa. Ouvi testemunhos de pessoas que dizem quase não ter sentido dor. Contudo, digamos que é uma dor suportável. Caso para dizer “No pain, no gain”.
Há contraindicações na técnica do Microblanding?
Para responder a esta questão, consultei os conhecimentos da Patrícia. Segundo a informação dela, o Microblanding não é indicado a pessoas com diabetes, que façam uso de medicamentos anticoagulantes e que tenham histórico de queloides (crescimento anormal de tecidos no processo de cicatrização).
Como me sinto agora, após o Microblanding?
Muito feliz! É como se já acordasse maquilhada, todos os dias. Acabou-se a preocupação em maquilhar as sobrancelhas antes de sair de casa.
Além de me ter elevado a autoestima, ganhei mais cinco minutos por dia para dormir, que era o tempo despendido a maquilhá-las.
Valeu mesmo a pena. Até já abro a porta de casa, mesmo que ninguém toque à campainha, só para me elevar o ego!
É importante sentirmo-nos bem. E é ainda mais importante gostarmos de nós próprios.
Moral da história: Nunca desistas. Desistir é só o caminho mais fácil.
Esta é apenas uma simples história de alguém que não era feliz com as suas sobrancelhas. Uma história até um pouco fútil para alguns. Mas com sentido para muitos outros.
Na verdade, não são as sobrancelhas que me dão a lição. É o não desistir. É o escolher outro caminho. É o ter coragem de pedir ajuda. É o admitir que não me sinto confortável e que quero mudar. É o cuidar de mim e sentir-me bem com a minha imagem. É o admitir que não consigo fazer tudo sozinha e confiar em profissionais. A verdade é que nem sempre conseguimos sozinhos. E desistir é sempre o caminho mais fácil. Caminho esse que não nos levará à meta.
Recomendações da clínica
Caso tenham interesse, recomendo-vos a clínica “Saúde da Cabeça aos Pés” e as mãos de fada da Patrícia. Abaixo partilho o mapa com a morada da Clínica.
Para saberem preços e/ou marcação de consultas, podem contactar diretamente a Patrícia.
Contacto móvel: 918364638
Facebook: Patrícia Barbosa
Caso queriam saber mais algum pormenor desta minha experiência, sintam-se à vontade para me contactar.